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O que é e-commerce?
Vantagens do e-commerce
Como criar um e-commerce de vendas
Qual é a melhor plataforma de e-commerce online?
Diferença entre e-commerce e marketplace
O que vender no e-commerce?
Dicas de gestão para aumentar as vendas no e-commerce
As principais métricas para analisar a gestão do seu e-commerce online
Ferramentas de apoio para ter sucesso no e-commerce
Conclusão

O guia do e-commerce: vendas online, dicas e muito mais!

Ecommerce Vendas

Hoje em dia, explorar as vantagens de um e-commerce de vendas online é fundamental para o sucesso de qualquer negócio. Saiba tudo sobre o comércio eletrônico!

Praticamente todo mundo já sabe, resumidamente, o que significa comércio eletrônico — também conhecido como e-commerce. E não é para menos: esse tipo de atividade não para de crescer, acompanhando a rotina dos consumidores, que são cada vez mais digitais e vivem conectados o tempo todo.

Mas entender melhor o que é um e-commerce, e conhecer mais sobre suas características e peculiaridades, é importante para qualquer negócio atualmente. Afinal, com os recentes movimentos do mercado, parece improvável que qualquer empresa tenha sucesso comercial nos dias de hoje sem abraçar, de uma forma ou de outra, esse modelo de vendas.

Por isso, preparamos este verdadeiro guia sobre e-commerce, com dicas, definições, dados, estatísticas do setor e muitas outras informações importantes para você se dar bem nas vendas digitais.

Lendo este material, você vai perceber que um e-commerce online pode ser uma ótima oportunidade de negócios para qualquer empresa — inclusive para a sua, independente do seu setor de atuação ou do porte de sua companhia.

Pronto para se conectar a esse conteúdo valioso sobre o universo do comércio online? Boa leitura!


O que é e-commerce?

O e-commerce — ou comércio eletrônico — pode ser definido de maneiras diversas. Por se tratar de uma atividade relativamente recente, é natural que essa expressão ainda esteja sujeita a diferentes formas de ser entendida, dependendo da abordagem escolhida.

O termo nasceu da abreviação de Electronic Commerce: assim como ocorre com a palavra e-mail (Electronic Mail), o “e” é adicionado à expressão para indicar a digitalização da atividade. Portanto, pensando de forma simples, podemos entender o e-commerce como o conjunto de diversas atividades comerciais de compra e venda que tenham a base de sua operação nos meios eletrônicos e/ou digitais. As transações comerciais envolvidas nesse sistema precisam ocorrer por meio de ferramentas e recursos online.

No entanto, não estamos aqui para escrever um tratado técnico sobre o tema, e sim para ajudar você a entender o assunto na prática. Assim, de forma resumida, podemos dizer que o e-commerce é a versão eletrônica do comércio que sempre existiu no mundo físico, com as devidas adaptações e ajustes necessários para levá-lo ao mundo digital.

Ou seja: para quem já domina as diversas técnicas e estruturas comerciais que fazem parte da rotina de compra e venda em um estabelecimento físico, o comércio eletrônico e suas particularidades não devem ser um bicho de sete cabeças. É só uma questão de adaptação.

B2C, B2B e muito mais

Seguindo essa ideia, não é difícil imaginar que o e-commerce pode ser aplicado tanto com foco no consumidor final (B2C, ou Business to Consumer) quanto nas vendas B2B (Business do Business), assim como ocorre no comércio presencial.

De forma geral, quando se fala em comércio eletrônico, logo pensamos na compra ou venda de inúmeros bens de consumo, como roupas, calçados, eletrônicos e muitos outros. Mas o comércio eletrônico também atende às demandas de empresas e organizações, e esse mercado é muito ativo.

Aliás, a verdade é que qualquer formato de transação pode ser adaptado ao modelo digital.

Há exemplos de negociações C2C (Consumer to Consumer), como as plataformas eBay e Mercado Livre, D2C (Direct to Consumer), como empresas que vendem diretamente ao cliente final, com preços de fábrica, e até mesmo o formato B2G (Business to Government): negócios que vendem para governos municipais, estaduais ou federal, participando de licitações públicas.

Por isso não há restrições para seu perfil de negócio: mesmo que você venda para o público consumidor em geral ou tenha seu foco em um nicho empresarial específico, é possível adaptar suas operações e aproveitar as possibilidades vantajosas que um e-commerce online pode oferecer para o sucesso de suas vendas.

As estatísticas do e-commerce no Brasil

Assim como acontece em todo o planeta, o setor do comércio eletrônico vem se desenvolvendo e crescendo no mercado nacional, acompanhando o movimento do consumidor que, impactado pela Transformação Digital, tem alterado seu comportamento de consumo e migrado para experiências digitais.

Os números impressionam. Acompanhe:

  • Segundo dados da ABCOMM, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, o mercado do e-commerce faturou quase R$ 170 bilhões em 2022 no Brasil, indicando crescimento de 12.44%

  • O mesmo estudo aponta que mais 80 milhões de brasileiros fizeram compras online durante o período, número 5% maior que em 2021

  • Ainda conforme a ABCOMM, o número de lojas virtuais do país saltou de 529.193 em 2021 para 565.300 em 2022, e esses 36 mil e-commerces novos representam uma expansão de 6,82%

Mesmo com todos esses números expressivos, o e-commerce ainda responde por pouco mais de 10% de participação no varejo brasileiro. Mas esse número não deve ser encarado como algo ruim: pelo contrário, ele mostra o enorme potencial de crescimento do setor. Especialistas acreditam que o mercado do comércio eletrônico no país pode dobrar de tamanho até 2026, e a pergunta que fica é: você e seu negócio estão preparados para acompanhar esta tendência de crescimento?


Vantagens do e-commerce

Aproveitar sua experiência comercial obtida com o comércio físico e aplicá-la às possibilidades das vendas digitais pode trazer muitas vantagens para seus negócios.

Da mesma forma, quem está planejando os primeiros passos de uma atividade comercial também precisa estar atento às características atrativas do mundo online e incluir as plataformas eletrônicas em seu plano de negócios.

Conheça algumas das principais vantagens das vendas no e-commerce, e por que você e seu negócio precisam aproveitá-las.

Mercado ampliado

Atuando no meio digital, sua clientela e seu mercado se ampliam de forma drástica. Pequenos negócios, com presença local e restrita, ganham a chance de vender para clientes em diversas localidades, aumentando o tamanho de seu público consumidor. Além disso, vender pela web diminui a dependência do negócio em relação à economia local, que pode passar por instabilidades específicas que o mercado regional ou nacional não sofrem.

Custos menores

De maneira geral, o comércio digital demanda uma estrutura mais simplificada e uma equipe de trabalho mais enxuta. Isso resulta em custos operacionais sensivelmente menores, que abrem caminho para resultados financeiros melhores e maior rentabilidade da operação.

Uma estrutura de e-commerce online não precisa de uma loja física e de atendentes para recepcionar os clientes e demonstrar os produtos. Como tudo ocorre de forma digital, os investimentos necessários para manter o espaço físico e o time de vendedores podem ser direcionados para a ampliação do estoque ou outras ferramentas do negócio.

Aberto 24h

Com suas vendas acontecendo no meio online, seu negócio está sempre aberto! Não existe “horário comercial” aqui: os clientes podem acessar sua loja virtual e realizar suas compras quando quiserem.

Essa vantagem é muito clara, uma vez que necessidades urgentes de consumidores podem surgir a qualquer momento, e dar de cara com as portas de uma loja física fechada não é legal. Aberta durante 24 horas, as chances de sua loja vender mais sempre serão maiores!

Comodidade

Outra vantagem oferecida pelo e-commerce é a comodidade e flexibilidade de gerenciar seu negócio e suas vendas do conforto de seu lar.

Aliás, nem é preciso ficar restrito à sua casa: alguns negócios online, dependendo de sua natureza e de como estão estruturados, podem ser geridos de forma 100% remota, e isso pode incluir um guarda-sol na areia da praia! Já imaginou?

Essa é uma particularidade do e-commerce: comprador e vendedor podem usufruir de uma experiência comercial que facilita a vida de ambos!

Conectado com o consumidor

Outro aspecto interessante do comércio eletrônico é que ele se configura como uma maneira de acompanhar os movimentos do seu público.

Se é fato que vivemos cada vez mais conectados e online, estar presente nessa jornada digital diária de seus clientes mostra que você está centrado na experiência de compra dele, e acompanha seu estilo de vida.

Isso é extremamente válido para lojas e negócios com tradição no comércio presencial e que abrem suas portas no mundo digital também, demonstrando que estão focados no melhor atendimento ao cliente possível.

Tecnologia a seu favor

Com o e-commerce, o rápido desenvolvimento da tecnologia joga a seu lado.

Por ser um modelo de vendas intimamente ligado ao meio digital, é um caminho natural que as inovações desse setor estejam sempre próximas de lojistas e comerciantes operando no meio eletrônico.

Ferramentas de identificação e rastreio de visitantes de sua loja virtual, por exemplo, além de soluções de coleta e tratamento de dados de navegação, segmentam com incrível precisão quem é o perfil de cliente ideal para seu negócio e para seus produtos, e fornecem insights precisos para suas próximas estratégias comerciais e de marketing.

Já o efervescente setor de pagamentos digitais, mesmo focado em negócios online e físicos, tem muito mais facilidade de implantar as novidades dessa indústria nos canais de venda virtuais.

Todas essas inovações podem colaborar com um operacional cada vez mais efetivo, que aumenta as chances de sucesso do seu negócio no mercado onde atua.


Como criar um e-commerce de vendas

Agora que você entendeu melhor o que é um e-commerce, conheceu mais de perto algumas de suas características e todo o seu potencial, e percebeu as numerosas vantagens que esse setor pode oferecer para seu negócio, provavelmente está analisando com bastante carinho a possibilidade de entrar para esse segmento de vendas, certo?

Talvez você já opere com compra e venda física, no modelo tradicional, e está cogitando fazer a migração para o online. Ou pode ser que esta seja sua primeira iniciativa comercial, e está avaliando qual modelo oferece as melhores condições para seu investimento.

Em ambos os casos, é bom compreender quais são os primeiros passos para iniciar seus negócios no mundo do comércio eletrônico, e quais podem ser alguns dos eventuais obstáculos que precisará superar para começar a vender.

Abaixo, você pode acompanhar algumas ações iniciais que costumam ser necessárias a praticamente todo negócio online, independente do mercado de atuação e suas características específicas.

Você vai perceber que, com as devidas adaptações, não é um processo muito diferente de estruturar um comércio presencial.

1. Planejamento inicial

Achou que já ia começar a montar sua loja virtual? Nada disso. Como todo empreendimento inicial, controlar a ansiedade e dedicar um tempo ao planejamento estratégico é crucial para o sucesso da iniciativa.

Quer seja você um comerciante experimentado no meio físico, ou um iniciante com pouca bagagem, é sempre válido pesquisar bem o mercado onde pretende atuar, quais as particularidades desse nicho específico, verificar quem são seus concorrentes no setor e como eles trabalham e perceber quais ferramentas utilizam. Também vale a pena organizar seu portfólio de produtos, listar seus fornecedores e alinhar como seria seu fluxo de caixa.

E mais: como todo negócio inicial, calcule os custos operacionais envolvidos, imagine qual seria a abrangência geográfica de sua atuação, estime qual o tamanho da equipe para o negócio funcionar e preveja a dinâmica de estoques e logística (bem como os custos envolvidos).

2. Capriche na sua loja virtual

Agora sim: com uma noção mais clara das características, potenciais e desafios do seu negócio na web, fica mais fácil e assertivo decidir como você pode montar sua tão sonhada loja virtual.

Depois de reservar seu domínio virtual — o endereço da sua loja — e escolher um plano de hospedagem apropriado para o tráfego esperado, um dos primeiros passos é definir como sua loja será construída.

Existem diversas opções para fazer isso, desde serviços que oferecem templates prontos de lojas virtuais voltados para diversos setores de negócios até soluções para construir sua loja virtual do zero, totalmente personalizada e adaptada às necessidades. Você só precisa escolher o que mais se encaixa com sua proposta.

Sua loja precisa ser bonita, com um visual atrativo e, claro, não pode abrir mão de exibir seus produtos da melhor forma possível. É importante facilitar a navegação do cliente pelas páginas, dispor as principais informações de maneira prática, exalar segurança e garantir que o processo de pagamento flua de maneira tranquila e rápida.

3. Organize seu dia a dia de vendas

Como ocorre em um comércio tradicional, é importante garantir que diversos aspectos do dia a dia de seu e-commerce estejam fluindo de forma lisa e eficaz.

Um exemplo é manter um planejamento preciso de seus estoques de produtos, criando ações para otimizar esse fluxo e chegar a um padrão ideal, onde não ocorra nem a falta de itens (o que pode ser péssimo no meio online) ou o encalhe de produtos em excesso.

Vale lembrar: no meio físico, quando um item de sua loja se esgota, pode ser mais difícil para o cliente se deslocar até um concorrente. Já no ambiente eletrônico, você está a apenas alguns cliques de perder uma venda!

Da mesma forma, organizar a equipe que vai cuidar das rotinas da loja também é fundamental. Defina de forma clara quem é responsável por cada atividade: atualização de itens na loja virtual, retirada dos produtos no estoque para envio aos compradores, atendimento aos clientes nos canais digitais.

Contar com uma ferramenta de CRM pode colaborar bastante com suas rotinas gerenciais. Isso garante que as operações correrão da melhor forma possível e você poderá aproveitar todo o potencial que o comércio na web oferece.

Tree with dollar sign leaves


4. Atendimento é a chave

Não tem segredo: seja no ambiente físico ou no universo digital, os clientes gostam de ser bem atendidos.

Planeje como você pretende atender a seus consumidores e defina os meios e características desse atendimento ao cliente. Deixe claro quais os canais, quais horários disponíveis.

Procure oferecer diversas formas de contato, e demonstre que o cliente pode falar com você sem receio.

Isso transmite confiança aos visitantes de sua loja virtual, um aspecto que pode fazer toda a diferença e garantir a venda. Além disso, se um cliente mal atendido já gera muitos problemas no comércio presencial, usando o famoso boca a boca para difamar seu negócio, imagine o estrago que um consumidor desgostoso com seu atendimento pode causar amplificando seu descontentamento nas redes sociais!

Social Selling


Qual é a melhor plataforma de e-commerce online?

Uma plataforma de e-commerce é a estrutura digital sobre a qual você vai construir sua operação de vendas online. Isso inclui sua loja virtual e outros serviços e ferramentas relacionados a ela.

Existem muitas opções no mercado, e não é fácil definir qual é a melhor entre elas, já que cada negócio tem suas diversas nuances e especificidades que podem se ajustar melhor a diferentes soluções de e-commerce existentes.

Além disso, existem várias situações que podem estar levando um negócio a aderir ao comércio eletrônico, e essas diversas motivações também podem indicar caminhos diferentes na escolha da melhor ferramenta de loja virtual para as atividades.

Lojas virtuais customizáveis

Quem está dando os primeiros passos no território digital e não gostaria de fazer um investimento inicial tão pesado para desenvolver seu e-commerce com programadores e especialistas em webdesign talvez prefira a facilidade e a acessibilidade de soluções que oferecem lojas virtuais prontas para a estruturação de um novo negócio eletrônico.

Elas podem ser customizadas — dentro de alguns limites, claro — para assumir o visual de sua marca, e já vem com as principais ferramentas necessárias para uma operação digital eficiente: cadastro de produtos, controle de estoque, integração com gateways e sistemas de pagamento, contas de e-mail pré-configuradas e outras diversas funcionalidades que permeiam o dia a dia de uma loja virtual.

Existem inúmeras plataformas que se encaixam nessa definição, e algumas das principais são NuvemShop, Tray Commerce, Loja Integrada, WIX e Shopify. De maneira geral, essas soluções funcionam de forma similar, atendendo de maneira completa os iniciantes no e-commerce e oferecendo planos mensais acessíveis.

Até mesmo grandes marcas internacionais e nacionais como Nike, Triton e Colcci operam suas lojas virtuais no Brasil com base nesses serviços.

O ponto a se considerar é que, para oferecer todas essas facilidades a comerciantes digitais de primeira viagem, a plataforma acaba ficando mais engessada em termos de adaptações e ajustes finos. Mas isso não é necessariamente um problema.

Além disso, em caso de necessidade de customizações avançadas, essas soluções permitem alterações nos códigos de programação HTML e CSS de seus layouts, mas esse tipo de ação pode excluir o template escolhido das atualizações automáticas do sistema e também do suporte técnico da empresa, já que o código original foi alterado. Nesse caso, é bom contar com um programador experiente que saiba o que está fazendo.

Ainda nessa linha de soluções prontas, podemos citar também a VTex, uma plataforma voltada a lojas mais robustas, que demandam funcionalidades extras e uma série de opções mais sofisticadas em sua montagem. De forma geral, a VTex seria uma versão premium desse tipo de solução, com pacotes adicionais de funções e tecnologias, voltada a negócios virtuais que precisam investir nesse nível de serviço, oferecendo até mesmo a opção de criar seu próprio marketplace.

Soluções próprias

Uma loja virtual também pode ser desenvolvida do zero, claro. Cada negócio tem seus próprios desafios, e alguns tipos de vendas digitais precisam estar apoiadas em uma estrutura criada de forma totalmente ajustada a atender essas demandas, quer sejam elas de cunho tecnológico, operacional ou de segurança.

Nesse caso, o que costuma ocorrer é a construção de um projeto desenvolvido por times de programadores especializados, em um processo quase artesanal de programação e construção de um layout visual único e exclusivo.

O mesmo pode ser dito das funcionalidades embutidas, que também operam sob um sistema proprietário que permite atender às necessidades exigidas.

Ainda podemos enquadrar nessa categoria algumas plataformas de CMS (Content Management System) como os sistemas Magento, Prestashop, Joomla e o popular Wordpress: trata-se de frameworks de desenvolvimento de sistemas de e-commerce totalmente customizáveis e abertos — muitas vezes, são usados como pontos de partida para a execução de um trabalho de loja virtual exclusivo e personalizado.

Essas ferramentas oferecem um ecossistema de plugins e add-ons, e são geralmente utilizadas para atender a lojas virtuais que precisam de estruturas mais robustas e preparadas para tráfegos intensos, com segurança cibernética de ponta.

O Wordpress é um CMS muito famoso pela facilidade de montagem de blogs e websites também. Com uma série de templates específicos desenvolvidos por sua extensa comunidade de utilizadores, hoje em dia já existem vários plugins e layouts voltados exclusivamente para o serviço de e-commerce.

Um dos mais tradicionais e pioneiros é o WooCommerce, uma suíte que fornece todas as principais ferramentas para a operação de uma loja virtual baseada em Wordpress.

Uma das vantagens de operar com base em um CMS é a maior liberdade oferecida na customização e gerenciamento do painel - além do fato de serem gratuitos, claro! No entanto, não há necessariamente uma equipe de atendimento por trás das soluções, pronta a ajudar assim que preciso. É necessário buscar informações na comunidade de desenvolvedores ou com os responsáveis pela programação dos serviços para obter suporte.

Sales technology


Diferença entre e-commerce e marketplace

Aqui, cabe uma pausa para esclarecer: embora, na prática, ambos tenham a mesma função, um e-commerce não é a mesma coisa que um marketplace.

Quando se fala em um e-commerce online, a ideia que está sendo referida é a de uma loja virtual da sua marca, onde você vende seus produtos ou oferece seus serviços. É um ambiente digital só seu, seu endereço exclusivo na web, que você pode montar e operar conforme desejar. Em resumo: este é seu espaço, e você dita as regras.

Já um marketplace é um grande portal de vendas digitais que fornece sua estrutura operacional para que outros comerciantes ofereçam seus produtos e façam negócios dentro desse ambiente online. Traduzindo para o mundo do comércio físico, um e-commerce seria uma loja aberta em uma rua da cidade, com seu endereço próprio, e um marketplace seria um shopping center, onde várias lojas estão reunidas para atender aos consumidores.

Grandes marcas varejistas no país – como Submarino, Americanas, Mercado Livre, Netshoes, Casas Bahia, Ponto Frio, Amazon, Magazine Luiza e outros – têm transformado suas estruturas de venda digital em marketplaces. Dessa forma, elas podem ampliar seu portfólio de produtos oferecidos, atraindo mais tráfego para suas lojas virtuais e recebendo um tipo de comissão quando o vendedor realiza uma venda através do portal.

Para negócios que operam no meio digital, estar dentro de um marketplace é como estar “em pé nos ombros de gigantes”: ter seus produtos oferecidos ali pode significar uma exposição de seus produtos a um público que jamais imaginaria, pegando carona em toda a estrutura de tecnologia, marketing e divulgação realizada pelo marketplace.

Mas também existem outros pontos a considerar, e você pode avaliar as vantagens e desvantagens de cada alternativa e decidir qual delas pode ser a mais interessante para sua estratégia de comércio eletrônico.

MarketplaceE-commerce
Estrutura de comércio eletrônico prontaVocê precisa investir na montagem de sua loja virtual
Maior tráfego de visitantes mensaisMenor tráfego mensal de visitantes
É preciso pagar comissões e taxas ao marketplaceTodo o lucro das operações fica com você
Seus itens precisam competir com outros concorrentes no mesmo ambiente digitalSeus produtos e serviços têm todo o destaque em seu próprio ambiente digital
Poucas opções de customização visual e exposição da sua marcaVocê desenha sua loja como desejar e alinha o visual à sua marca
É preciso se adequar às políticas definidas pelo marketplaceVocê define suas próprias políticas de pagamento, envio, devolução e privacidade



Vale lembrar que uma opção não necessariamente exclui a outra: dependendo de sua estratégia, expor seus produtos e serviços tanto em seu próprio e-commerce de vendas quanto em diferentes marketplaces pode ser uma solução interessante para quem deseja aproveitar as oportunidades do comércio eletrônico.

Escolher entre elas tem muito a ver com a sua maturidade dentro das vendas digitais — iniciante ou galgando novos degraus dentro do setor — e com o perfil de produto/serviço que pretende oferecer, pois cada mercado pode exigir soluções próprias que precisam ser atendidas de maneira exclusiva. Por isso escolha com sabedoria!

E as lojas nas redes sociais?

O mesmo tipo de raciocínio que diferencia um e-commerce de um marketplace se aplica, de certa forma, a outro tipo de plataforma bastante específico: as lojas de comércio eletrônico disponibilizadas por redes sociais.

Esses canais de vendas de Social Commerce, como são chamados, são modelos híbridos e, por isso mesmo, limitados. Na maioria das vezes, servem mais como vitrines de exposição de produtos e preços nas redes. Mas isso não quer dizer que não sejam efetivos: elas podem ajudar quem está engatinhando no comércio digital ou se conectar a outros canais de comércio eletrônico que você já usa, levando clientes para sua loja própria, por exemplo.

Além disso, a venda pelas redes sociais deve evoluir e oferecer cada vez mais opções. Pesquisa da plataforma Opinion Box mostra que 74% dos brasileiros já usam redes sociais para fazer compras, e a Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, já está se movendo para aproveitar essa tendência. A ideia é permitir que o consumidor possa começar e terminar todo o processo dentro das plataformas, sem precisar migrar entre canais de venda.

O WhatsApp Business, por exemplo, já vem oferecendo diversas melhorias voltadas para a transação comercial dentro do aplicativo – algumas delas, lançadas com exclusividade no Brasil. É o caso de atualizações como a adição de um botão de compras e a mais recente inserção de um sistema de pagamentos diretos pelo próprio app, focado em donos de pequenos negócios.


O que vender no e-commerce?

Se você se pergunta o que pode e o que não pode ser vendido pelo meio digital, a tendência da resposta seria dizer: tudo!

Certo, talvez haja um certo exagero aqui: provavelmente existem categorias de produtos e serviços que não se enquadram no perfil de comércio eletrônico. Mas o fato é que essa lista diminui a cada dia!

Veja: hoje em dia já é cada vez mais comum a compra de carros pela web! Já pensou?

O cliente acessa o site da montadora, customiza seu veículo pela ferramenta disponibilizada e realiza a encomenda online. Claro, o carro precisa ser entregue em uma loja ou concessionária, mas mesmo assim, a transação propriamente dita ocorreu toda no ambiente online. A Tesla, por exemplo, vende seus carros diretamente ao cliente, sem intermediários, em um modelo estilo D2C (que já citamos acima).

Muitas óticas que vendem armações e lentes pelo meio digital criaram seus próprios métodos para medir a distância entre os olhos de cada usuário, permitindo um ajuste fino na produção das lentes e montagens dos óculos, por exemplo.

Da mesma forma, lojas de roupas e calçados também oferecem diversos meios de calcular o tamanho ideal que melhor se ajusta ao manequim dos clientes. Até colchões, produtos que todos gostamos de testar nas lojas, são vendidos pela web, realizando o sonho dos lojistas digitais!

Isso mostra que, com criatividade e tecnologia, parece não haver limitações para a categoria de produtos vendidos pela web.


Dicas de gestão para aumentar as vendas no e-commerce

O e-commerce é um setor relativamente novo na economia, mas já possui um histórico de erros e acertos que nos permitem identificar algumas dicas de gerenciamento e práticas recomendadas para que você obtenha os melhores resultados com essa modalidade de vendas.

Além disso, como é um mercado muito influenciado pelas novas tecnologias, está em constante evolução e é importante acompanhar essas tendências para se dar bem nesse negócio.

A seguir, confira algumas dicas de gestão para evitar erros e tornar sua loja virtual um sucesso na web!

Pense pequeno

Na hora de criar sua loja virtual, não se esqueça de algo muito importante: a experiência mobile do seu visitante.

Hoje em dia, a maioria dos internautas brasileiros — 54%, para sermos mais exatos, segundo dados da Nielsen IQ|Ebit — acessam as lojas e realizam compras digitais a partir das pequenas telas de seus tablets e smartphones. Oferecer uma estrutura visual que permita uma navegação gostosa e fácil para esse público é essencial para não espantá-los de sua loja.

O mais correto, aliás, é assumir uma postura mobile first na hora de desenvolver sua loja: isso significa partir de um layout pensando previamente no usuário de celular ou tablet, e depois adaptá-lo ao usuário que acessa sua loja em um dispositivo desktop. Nunca o contrário.

Diga xis!

Lembre-se que seu cliente não poderá tocar ou experimentar seus produtos. A única forma de expor seus itens aos visitantes de sua loja é por meio de fotografias. Por isso todo investimento em imagens de qualidade, bem iluminadas, que destaquem os principais pontos positivos do produto, é muito bem-vindo.

Da mesma forma, vídeos de exposição e tecnologias imersivas, como fotos em 360º ou realidade aumentada, também podem contribuir para oferecer uma experiência incrível para o visitante de sua loja, dando a ele a certeza de estar adquirindo o item certo e aumentando as chances de se decidir pela compra.

Defina as políticas da loja

Estabelecer com clareza as políticas que regem sua atuação comercial, e deixá-las expostas e com fácil acesso aos seus visitantes também é uma dica que pode colaborar com seu sucesso na web.

Informar como funcionam os processos de devolução, troca, estorno de pagamentos e muitas outras informações, especialmente voltadas à resolução de eventuais problemas, torna o jogo mais transparente para todos e fornece uma base legal para sua operação.

No entanto, vale lembrar: suas diretrizes não podem passar por cima das legislações vigentes, especialmente aquelas voltadas aos direitos do consumidor e às melhores práticas de operação comercial.

Da mesma forma, com a entrada em vigor da LGPD, pode ser importante verificar se sua política de privacidade e tratamento de dados dos seus usuários está em conformidade com a nova lei. Se for o caso, faça os ajustes necessários: este tema é muito importante.

Logística, lógico!

O prazo de entrega e os custos de frete costumam ser um dos fatores que geram maior desistência dos clientes em uma compra digital. Pesquisas indicam que 78% dos compradores digitais têm o hábito de abandonar o carrinho antes de concluir a compra em um e-commerce quando se decepcionam com essas informações.

Trabalhar com mais de um meio de transporte é interessante, pois não deixa você à mercê de instabilidades de preços de um fornecedor específico, por exemplo. Oferecer opções de envio via Correios e transportadoras variadas também pode ser uma boa saída.

Outra dica é pensar em sistemas de entrega relâmpago ou fretes especiais para regiões específicas. Estude se esse tipo de investimento cabe em sua operação, e que tipo de retorno pode oferecer. São ações que podem atrair clientes ou impedir que alguém desista de uma compra.

Invista em marketing digital e SEO

Investir no marketing digital é importante para um negócio que é digital, claro. As mídias tradicionais possuem seu valor, mas impactar um cliente provável dentro do ambiente online aumenta as chances dele visitar sua loja.

Existem inúmeras opções de divulgação para seu negócio no ambiente digital: além de anunciar nos sistemas de publicidade do Google (Adwords/Display) e nas soluções de propaganda das grandes redes digitais, como postagens turbinadas e anúncios no Facebook, IG, Twitter e demais, o envio de e-mail marketing e newsletters para clientes cadastrados também apresenta resultados muito atrativos.

E mais: usar um pouco de criatividade para expor sua marca nos canais digitais é válido.

Um exemplo pitoresco veio de um empreendedor do Ceará, que aproveitou uma transmissão ao vivo — a famosa Live — do Governador do estado para divulgar seu torresmo nos comentários da plataforma. Com milhões de pessoas assistindo à transmissão, ele obteve uma enorme exposição de seu negócio - e aumentou suas vendas exponencialmente!

Por outro lado, investir em uma estratégia bem executada de SEO (Search Engine Optimization, ou Otimização para Motores de Busca) pode render resultados incríveis para seu negócio, sem necessariamente precisar investir em propaganda. A ideia é trabalhar uma série de palavras-chave relacionadas a seu mercado e a seus produtos que permitam que os buscadores apresentem sua loja virtual como uma das primeiras opções de resultados quando um cliente busca produtos como os seus no Google ou em outro buscador.

Vale lembrar: os resultados de SEO precisam de tempo para aparecer, e pode ser indicado a contratação de profissionais especialistas em traçar a melhor estratégia para seu negócio.

Ofereça opções de pagamento

Oferecer meios de pagamentos variados para seus clientes pode diminuir a chance de você perder uma venda digital por conta de uma incompatibilidade técnica.

Por outro lado, exagerar nas opções de pagamentos pode resultar em um esforço extra de gerenciamento financeiro para você, organizando os fluxos de cada canal. Por isso, comece com as principais bandeiras de cartão e os gateways de pagamento mais comuns — sem falar do tradicional boleto — e vá aumentando a lista conforme você sentir que há necessidade e que consegue dar conta das rotinas contábeis.

O mercado de pagamentos digitais é um dos mais efervescentes da atualidade, e estar atento às novidades é importante. A chegada do PIX, por exemplo, e a opção de pagamentos via WhatsApp que desponta no horizonte devem estar no seu radar de possibilidades.

Outra dica é tornar o fluxo até o pagamento o mais intuitivo e simples possível. Investir em opções de checkout transparente — onde todo o processo de pagamento ocorre dentro da sua própria loja, sem redirecionar o visitante a outras páginas — também pode evitar que um usuário eventualmente desista da aquisição.

Diversifique

Não é porque você montou uma loja virtual linda e funcional que não possa explorar outros canais de vendas, certo? Estar presente em outros meios de comércio eletrônico amplia as oportunidades de vendas de seus produtos.

Como já falamos anteriormente, nada impede que você disponibilize seus produtos em marketplaces ou que ofereça vendas mais simples diretamente via WhatsApp ou lojas no Facebook e Instagram. Assim, você alcança seu cliente potencial ao longo de toda sua jornada pela web.

Seja social

Além de conectar sua loja virtual às ferramentas de vendas das diferentes mídias sociais, lembre-se de marcar presença nas redes com postagens impactantes e criativas. Interaja com seus consumidores, e participe das conversas que ocorrem.

Estar ativo nessas plataformas é uma forma de reforçar sua marca na mente dos clientes e também delinear a identidade de sua marca e de sua loja a partir dos conteúdos que são publicados.

Atrair seu consumidor bem na hora que foi impactado por uma postagem criativa e impactante pode levá-lo a efetivar a compra naquele exato momento. É tudo uma questão de timing, e contar com o apoio de um CRM Social pode ajudar você a controlar todas essas ações.

Um olho nas vendas, outro no estoque

Muito cuidado com seus estoques: certifique-se que o banco de dados que gerencia as vendas em sua loja virtual está bem afinado com seu estoque de produtos. Descobrir que um ou outro item se esgotou pode afundar suas estratégias de divulgação ou de promoção.

Quem trabalha em uma abordagem omnichannel — com vendas digitais e físicas — precisa redobrar a atenção, pois nem sempre é fácil administrar um estoque único para os dois sistemas de comércio.


Crie um funil de vendas para fechar mais negócios

Um funil de vendas é uma estrutura com as etapas que compõem a jornada do seu cliente, desde o primeiro contato até o fechamento do negócio. Como cada empresa vende um certo tipo de produto ou presta um determinado serviço, também existem diferentes tipos de funis, que se adaptam à realidade de cada mercado. Por exemplo, quem atua no mercado B2B tende a apresentar um ciclo de vendas mais alongado, enquanto o mercado B2C costuma ter um funil mais curto e rápido.

Criar e acompanhar um funil de vendas para a operação do seu e-commerce ajudará você a entender quais etapas do processo de decisão do cliente exigem mais atenção da sua parte, e mostrará onde estão eventuais gargalos e problemas que precisam ser resolvidos.


Imagine que a etapa de geração de leads está fluindo bem e trazendo muitos visitantes para sua loja virtual, mas as vendas não aumentam na mesma proporção. Isso indica que algo está travando o andamento dos clientes potenciais pelo funil, e essa barreira pode estar na estrutura do seu e-commerce online. Vale a pena investigar se o design da loja é atraente e intuitivo, se as páginas estão carregando com rapidez ou se os métodos de pagamento e os custos de frete não estão levando as pessoas a desistirem de concluir a compra.


As principais métricas para analisar a gestão do seu e-commerce online

Todo negócio precisa de uma boa gestão, e um e-commerce de vendas não é diferente. Você precisa obter uma visão o mais clara possível do desempenho de sua loja virtual e entender se essa ferramenta está gerando o retorno e a lucratividade esperados, bem como identificar pontos que precisam de melhorias ou áreas com potencial de crescimento.

Como fazer isso? Com métricas, claro!

A boa notícia é que o ambiente digital é mais propenso à geração de dados de controle, e a maioria das plataformas de vendas no e-commerce já produz, automaticamente, um resumo dos resultados obtidos.

Por exemplo: é praticamente impossível saber quantas pessoas entraram em sua loja física em um dia, quanto tempo passaram dentro dela e quais produtos despertaram seu interesse. Já em uma loja virtual, esses dados são coletados e estão disponíveis para serem analisados por sua empresa.

Algumas das principais métricas que você pode obter e avaliar para melhorar a gestão de seu e-commerce são:

  • Sessões: quantos acessos seu e-commerce de vendas tem, ou seja, quantas pessoas visitaram sua loja online, e quantas delas são de usuários únicos (já que um mesmo usuário pode gerar novas sessões a cada novo acesso).

  • Fontes de tráfego: é possível saber de onde seus visitantes estão vindo (das suas redes sociais, de anúncios patrocinados ou de acessos diretos, por exemplo) e entender quais ações de marketing estão trazendo mais usuários para seu e-commerce.

  • Comportamento dos clientes: você pode acompanhar quais páginas os visitantes mais acessam, quanto tempo ficam em cada uma, em quais botões clicam e qual é seu trajeto dentro do seu site de vendas online.

  • Abandono de carrinho: uma análise de seu e-commerce de vendas pode revelar quantas pessoas colocam produtos no carrinho de compras e depois o abandonam, e essa métrica é importante para indicar os motivos dessa atitude e o que você pode fazer para não perder essas vendas que quase foram concluídas.

  • Custos de aquisição: no ambiente digital é mais fácil medir os custos envolvidos na aquisição de um cliente, acompanhando os números de CPC (custo por clique), CPA (custo por aquisição), ROI (retorno sobre o investimento) e ROAS (retorno gerado especificamente pelos anúncios digitais).

  • Ticket médio: essa métrica mostra qual é o valor médio que os clientes de sua loja virtual gastam em seu e-commerce de vendas e, além de indicar quantos clientes precisam comprar para cobrir seus custos ou bater sua meta de faturamento mensal, também aponta caminhos para que você possa elevar esse número, se for seu objetivo.

  • Taxa de conversão: esse medidor revela qual a porcentagem de visitantes que efetivamente se tornam clientes em sua loja virtual, e indica se você precisa apostar em gerar mais leads ou reforçar sua estratégia de marketing para trazer mais vendas no e-commerce.


Ferramentas de apoio para ter sucesso no e-commerce

Operar no e-commerce vai muito além de uma boa loja virtual, com muitos visitantes mensais e boas vendas.

Como qualquer negócio físico, uma empreitada comercial no meio eletrônico também vai demandar toda uma gestão operacional e administrativa que garanta um crescimento sustentado e saudável da empresa.

Gerenciar as finanças, dar suporte aos clientes, fazer a gestão da equipe envolvida e uma série de outras atividades rotineiras farão parte de seu dia a dia vendendo pela internet.

Por isso é necessário contar com ferramentas de apoio para seu negócio. Elas ajudarão na realização de uma série de tarefas cotidianas, maximizando seus resultados e otimizando seu tempo.

Conheça algumas que são essenciais para tornar seu e-commerce online mais produtivo e mais lucrativo.

Canva

O Canva é uma plataforma de criação de layouts e uma série de outros materiais visuais que pode ser muito útil para as rotinas de divulgação de sua loja virtual.

Voltado para quem não domina os softwares de design mais avançados, ou não pode contratar equipes de marketing especializadas, o serviço oferecido pelo Canva traz centenas de opções prontas para postagens de redes sociais, banners para a loja virtual, stories de Instagram e até templates de anúncios para veicular no Facebook, Instagram ou no Google.

Tudo facilmente customizável e bastante intuitivo: adicione seu logo, fotos de seus produtos, uma chamada matadora e boas vendas.

Octadesk

A solução da Octadesk agrupa diversos canais de atendimento digitais em um único painel que facilita o gerenciamento de todos ao mesmo tempo.

A ferramenta agrega as mensagens, dúvidas e contatos de clientes recebidos em diversos meios – e-mail, formulário do site, redes sociais, chatbots de vendas, WhatsApp – unificando o atendimento ao cliente e otimizando as rotinas de quem está envolvido nesse trabalho.

Um atendimento rápido e bem feito pode se converter em uma venda, não se esqueça.

SEM Rush

Como já dissemos, caprichar no marketing digital é crucial para divulgar sua loja virtual e atrair mais visitantes pelo Google. Para isso, no entanto, é preciso um alinhamento estratégico de quais palavras-chave usar, seja para seu negócio como um todo ou para divulgar um produto específico.

Com o SEM Rush, você descobre quais keywords são as mais buscadas em seu segmento de vendas, como está a competição por elas dentro do Google, quais levam mais pessoas até sua loja e até fazer uma análise de seus concorrentes. Assim, é possível visualizar o cenário para definir qual é a melhor estratégia a seguir, tanto em seus anúncios e links patrocinados quanto nos próprios textos e descrições usadas em sua loja.

Lembre-se: as palavras certas podem atrair os clientes certos para você.

Pipedrive

O Pipedrive é um CRM de vendas completo, usado por mais de 100 mil empresas em todo o mundo. Com ele, gerenciar todo o fluxo comercial de seu e-commerce de vendas se torna mais fácil e inteligente.

Com o Pipedrive você pode descobrir de onde vem e quem são os visitantes de seu site, gerenciar cadastros de clientes, automatizar o envio de e-mails e outras tarefas recorrentes, agendar reuniões e conferir relatórios detalhados de vendas e receitas.

O software ainda se integra a centenas de outras ferramentas e apps que você usa diariamente, tornando-se em uma verdadeira central de vendas que unifica suas atividades diárias e otimiza seu tempo.


Conclusão

Vender é vender, seja na internet ou no balcão de sua loja física.

Cada canal de vendas possui seus próprios truques e características, mas em todos os casos, seja online ou presencial, é preciso estudar bem o mercado, planejar com precisão as ações e se preparar para executar seu plano com as melhores ferramentas e tecnologias que tiver ao seu alcance.

O comércio eletrônico atrai os olhos de muitos comerciantes, com índices de crescimento sedutores e investimentos que podem ser sensivelmente mais acessíveis que os de um comércio físico. Mas o mercado digital não é mais um campo inexplorado ou aquela seara convidativa que foi há anos atrás para os primeiros desbravadores desse novo canal de negócios.

Hoje em dia, obter sucesso com as vendas no e-commerce é desafiador, com a concorrência cada vez mais hostil e consumidores ficando mais exigentes. Entrar nesse jogo preparado e consciente dos obstáculos a serem superados já aumenta suas chances de sucesso neste nicho que, apesar de tudo, segue sendo muito promissor.

Com as informações e dicas que demos, e com o apoio substancial de um CRM de vendas como o Pipedrive dando suporte para sua empreitada no universo digital, seus negócios no comércio eletrônico tem tudo para alcançar mais e mais clientes e gerar receitas que o modelo físico não conseguiria.

Impulsionando o crescimento dos negócios

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